
De novo o mesmo gosto a soluços tristes,
De novo o mesmo sopro, o mesmo ar.
De novo a mesma barca, a tal quimera,
De novo o mesmo mastro de alambique,
De novo a flutuar no mesmo mar…
Lisboa, 19/07/97
Das pedras que sobraram dos seus jardins suspensos, nasceu em Babilónia outro jardim. Nesse lugar Orfeu saiu do Hades e por cem anos chorou a sua Eurídice. Aí abandonou a sua lira que ainda canta, suspensa, a perfeição dos seus versos. Eu estive lá e ouvi. E o que deles lembrei (mas tão mal os recordo e os escrevi!)vim deixar neste blog onde parou o Tempo, para louvar Orfeu e a Poesia... Não chores mais Orfeu! Eurídice há-de voltar um dia!
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