
Não fiques sempre aí trancado!
Não é tão negro, o Mundo, já não dura
A chuva que caía ‘inda há bocado!
Tem coragem, sossega, enfrenta o Sol! –
Sente o vento soprar-te nos cabelos:
Abre os teus braços como um girassol,
Abre a mente, cria novos elos…
Abre a janela! Força! Vê por ela
A vida que esqueceste lá por fora!
Não dês tant' importância a essa dôr!
Mas logo um espirro… Vá, fecha a janela…
A diversão? O gozo? Sim, ignora…
Chega mais p’ra cima o cobertor…
Lisboa, 30/04/00
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