Adeus grandes amigos mais ou menos!
Adeus, ò familiares mais que esquecidos!
Vou viajar, partir, subir os Renos
E os Tibres e os Senas dos sentidos!
Além do material vão e tangível,
Além das frustrações do quotidiano,
Disse-me um sonho, habita essa irascível
Rainha do Sagrado e do Profano.
El’ há-de devolver-me a luz ao dia,
Amar-me como as Dríades de Ovídio,
Soldar a minha alma tão vazia!
Vou viajar porque isto é um presídio;
Porque hoje decidi que me evadia;
Estava a pensar, talvez, num suicídio…
Lisboa, 25/09/06
Saturday, December 29, 2007
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