Merda para o Soneto e as suas normas!
Remerda para o Ditador do verso!
Trimerda para as suas frases mornas
Tolhidas de sentido do Universo!
Fora letras feias de encomenda!
Fora régua e esquadro na[1] Emoção!
Fora Ilhéu da Escrita, de contenda
Da alma com o seu próprio coração!
Não há razão que valha ao sentimento!,
Nem regra existe que se imponha à Vida,
Mesmo se a Vida é um Formulário preto!
Jamais me apanharão (um só momento!)
Nessa armadilha suja da medida!
Que Deus me abata se isto é um Soneto!
Sapadores, 20/12/2007
[1] Nota do Autor: Versão Alternativa: Da.
No comments:
Post a Comment