Seja isso a Morte, a Paz ou o Amor.
Amo o que me dás, mesmo se pouco;
Seja o ar, a sede ou o sufôco.
Sim, amo o que me dás, ‘inda se nada,
Oh, Vida!, de intenções empregnada!
Póvoa de Santo Adrião, 17/01/05
Das pedras que sobraram dos seus jardins suspensos, nasceu em Babilónia outro jardim. Nesse lugar Orfeu saiu do Hades e por cem anos chorou a sua Eurídice. Aí abandonou a sua lira que ainda canta, suspensa, a perfeição dos seus versos. Eu estive lá e ouvi. E o que deles lembrei (mas tão mal os recordo e os escrevi!)vim deixar neste blog onde parou o Tempo, para louvar Orfeu e a Poesia... Não chores mais Orfeu! Eurídice há-de voltar um dia!
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