Adeus!, Adeus!, Jardins do trilho justo!
Da luz, da alma eterna e elevada,
Da calma, da paz mantida a custo,
Do êxtase, do gosto à carne rara!
Lugar preciso do fruto proíbido,
Pode ser visto, não pode ser tocado,
Tocado, não pode ser mordido,
Mordido, mas não saboreado…
Antes quero a perda a esse trilho,
Antes desejo a treva a esse brilho,
Antes a queda à alma su’jugada!
Melhor que a Paz, este eterno sono,
Melhor que a companhia, este abandono,
Melhor que o gozo, o já não sentir nada!
Lisboa, 14/02/00
Tuesday, August 14, 2007
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