Há delírios em tudo o que conheço.
Todo o Homem é insuficiente.
Quero-me e quero mas não me apeteço.
Doente, vou doente e sou doente.
Fumo cigarros de ópio e de veneno;
Tenho visões de vidas que não tive;
Procuro abstracções e um mais ameno
Sonhar do que este sonho que retive.
No meu quarto sombras e figuras;
No meu corpo marcas que não fiz;
Um diabinho faz-me diabruras…
Na minha mente ideias que não quis.
Ordens loucas, fúrias inseguras;
Sou corda de um novelo que desfiz…
Monday, July 9, 2007
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