Ser indefinido,
Chora sozinho
O teu destino
De não seres nada.
Choro de nada
De um violino,
Chora baixinho,
Voz miudinha,
Convulsionada.
De que te serve
O choro e a mágua?
Tu estás sozinho,
Ninguém te vale,
Não vale nada!
Homem sem tino,
Com sonhos de vidro,
Chora sozinho
O teu destino
De não seres nada.
De que te serve
O choro e a mágua?
Ninguém te ouve,
Ninguém te quer,
Não vales nada.
Lisboa, 18/07/97[1]
[1] Nota do Crítico: Poema pobre plagiando Camilo Pessanha: Chorai arcadas do violencelo!, etc. A vergonha inoriginal do plágio mostra bem da natureza imoral e desprovida de talento do autor destes textos. Que o editor tenha o bom senso de não publicar e consequentemente expandir este atentado ao gosto literário!
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