De pé, há horas, na fila para os dadores de sangue.
Onde estarão os doadores de risos?
«Perdoe-me, senhora, estou tão frágil!
“Posso-me” sentar aqui consigo?».
Lisboa, 13/04/96
Monday, July 9, 2007
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Das pedras que sobraram dos seus jardins suspensos, nasceu em Babilónia outro jardim. Nesse lugar Orfeu saiu do Hades e por cem anos chorou a sua Eurídice. Aí abandonou a sua lira que ainda canta, suspensa, a perfeição dos seus versos. Eu estive lá e ouvi. E o que deles lembrei (mas tão mal os recordo e os escrevi!)vim deixar neste blog onde parou o Tempo, para louvar Orfeu e a Poesia... Não chores mais Orfeu! Eurídice há-de voltar um dia!
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