Trocarmos tudo: O corpo e a saliva,
Como dois comerciantes seiscentistas.
Tocarmo-nos e andarmos à deriva
Nesse mar de perdas e conquistas...
Lisboa, 10/11/01
Saturday, June 2, 2007
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Das pedras que sobraram dos seus jardins suspensos, nasceu em Babilónia outro jardim. Nesse lugar Orfeu saiu do Hades e por cem anos chorou a sua Eurídice. Aí abandonou a sua lira que ainda canta, suspensa, a perfeição dos seus versos. Eu estive lá e ouvi. E o que deles lembrei (mas tão mal os recordo e os escrevi!)vim deixar neste blog onde parou o Tempo, para louvar Orfeu e a Poesia... Não chores mais Orfeu! Eurídice há-de voltar um dia!
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